sexta-feira, 22 de julho de 2011

LÍNGUA PORTUGUESA I

INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS TIPOLOGIA TEXTUAL

I. Tipologia Textual


Obs.:  Às vezes, um fragmento pode apresentar características que o assemelham a uma descrição e também a uma narração. Nesse caso, é interessante observar que em um fragmento narrativo a relação entre os fatos
relacionados é de anterioridade e posterioridade, ou seja, existe o fato que ocorre antes e aquele que ocorre depois. Em uma narração ocorre a progressão temporal. Já na descrição a relação entre os fatos é de simultaneidade, ou seja, os fatos relacionados são concomitantes, não ocorrendo progressão temporal

Classifique os trechos abaixo. Marque:
(A) Narração
(B) Descrição
(C) Dissertação

01. Ocorreu um pequeno incêndio na noite de ontem, em um apartamento de propriedade do Sr. Marcos
da Fonseca. No local habitavam o proprietário, sua esposa e seus dois filhos. O fogo despontou em um dos quartos que, por sorte, ficava na frente do prédio.

02. O mundo moderno caminha atualmente para sua própria destruição, pois tem havido inúmeros conflitos internacionais, o meio ambiente encontra-se ameaçado por sério desequilíbrio ecológico e, além do mais, permanece o perigo  de uma catástrofe nuclear.

03. Qualquer pessoa que o visse, quer pessoalmente ou através dos meios de comunicação, era logo
levada a sentir que dele emanava uma serenidade e autoconfiança próprias daqueles que vivem
com sabedoria e dignidade.

04. De baixa estatura, magro, calvo, tinha a idade de um pai que cada pessoa gostaria de ter e de quem a nação tanto precisava naquele momento de desamparo.

05. Em virtude dos fatos mencionados, somos levados a acreditar na possibilidade de estarmos a
caminho do nosso próprio extermínio. É desejo de todos nós que algo possa ser feito no sentido de
conter essas diversas forças destrutivas, para podermos sobreviver às adversidades e construir um
mundo que, por ser pacífico, será mais facilmente habitado pelas gerações vindouras.

06. O homem, dono da barraca de tomates, tentava, em vão, acalmar a nervosa senhora. Não sei por
que brigavam, mas sei o que vi: a mulher imensamente gorda, mais do que gorda, monstruosa, erguia os enormes braços e, com os punhos cerrados, gritava contra o feirante. Comecei a me assustar, com medo de que ela destruísse a barraca— e talvez o próprio homem — devido à sua fúria incontrolável. Ela ia gritando e se empolgando com sua raiva crescente e ficando cada vez mais vermelha, assim como os tomates, ou até mais.

Texto para a questão 07.
(...) em volta das bicas era um zunzum crescente; uma aglomeração tumultuosa de machos e fêmeas. Uns após outros, lavavam a cara, incomodamente, debaixo do fio de água que escorria da altura de uns cinco palmos. O chão inundava-se. As mulheres precisavam já prender as saias entre as coxas para não as molhar, via-se-lhes a tostada nudez dos braços e do pescoço que elas despiam suspendendo o cabelo todo para o alto do casco; os homens, esses não se preocupavam em não molhar o pêlo, ao contrário metiam a cabeça bem debaixo da água e esfregavam com força as ventas e as barbas, fossando e fungando contra as palmas das mãos. As portas das latrinas não descansavam, era um abrir e fechar de cada instante, um entrar e sair sem tréguas. Não se demoravam lá dentro e vinham ainda amarrando as calças ou saias; as crianças não se davam ao trabalho de lá ir, despachavam-se ali mesmo, no capinzal dos fundos, por detrás da estalagem ou no recanto das hortas.  (Aluísio Azevedo, O Cortiço)

07. O fragmento acima pode ser considerado:
a) narrativo, pois ocorre entre seus enunciados uma progressão temporal de modo que um pode ser considerado anterior ao outro.
b) um típico fragmento dissertativo em que se observam muitos argumentos.
c) descritivo, pois não ocorre entre os enunciados uma progressão temporal: um enunciado não pode ser considerado anterior ao outro.
d) descritivo, pois os argumentos apresentados são objetivos e subjetivos.

08. Filosofia dos Epitáfios
Saí, afastando-me dos grupos e fingindo ler os epitáfios. E, aliás, gosto dos epitáfios; eles são, entre a gente civilizada, uma expressão daquele pio e secreto egoísmo que induz o homem a arrancar à morte um farrapo ao menos da sombra que passou. Daí vem, talvez, a tristeza inconsolável dos que sabem os seus mortos na vala comum; parece-lhes que a podridão anônima os alcança a eles mesmos. (Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas)

Do ponto de vista da composição, é correto afirmar que o capítulo “Filosofia dos Epitáfios”
a) é predominantemente dissertativo, servindo os dados do enredo do ambiente como fundo para a digressão.
b) é predominantemente descritivo, com a suspensão do curso da história dando lugar à construção do cenário.
c) equilibra em harmonia narração e descrição, à medida que faz avançar a história e cria o cenário
de sua ambientação.
d) é predominantemente narrativo, visto que o narrador evoca os acontecimentos que marcaram sua saída.

II. ROTEIRO PARA LEITURA DE TEXTOS
•       ler atentamente o texto, tendo noção do conjunto
•     compreender as relações entre as partes do texto
•      sublinhar momentos mais significativos
•      fazer anotações à margem

III. ENTENDIMENTO DO TEXTO
O que deve ser observado para chegar à melhor compreensão do texto?

1. PALAVRAS-CHAVE
  Palavras mais importantes de cada parágrafo, em torno das quais outras se organizam, criando uma ligação para produzirem sentido. As palavras-chave aparecem, muitas vezes, ao longo do texto de diversas formas: repetidas, modificadas ou retomadas por sinônimos. As palavras-chave formam o alicerce do texto, são a base de sua sustentação, levam o leitor ao entendimento da totalidade do texto, dando condições para reconstruí-lo.

• atenção especial para verbos e substantivos;
• o título é uma boa dica de palavra-chave.

Observe o texto de Bertrand Russel, “Minha Vida”, a fim de compreender a forma como ele está cons-
truído:
  Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governaram minha vida: o desejo imenso do amor, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade.Essas paixões, como os fortes ventos, levaram-me de um lado para outro, em caminhos caprichosos, para além de um profundo oceano de angústias, chegando à beira do verdadeiro desespero.
   Primeiro busquei o amor, que traz o êxtase –êxtase tão grande que sacrificaria o resto de minha vida por umas poucas horas dessa alegria. Procurei-o, também, porque abranda a solidão –aquela terrível solidão em que uma consciência horrorizada observa, da margem do mundo, o insondável e frio abismo sem vida.Procurei-o, finalmente, porque na união do amor vi, em mística miniatura, a visão prefigurada do paraíso que santos e poetas imaginaram. Isso foi o que procurei e, embora pudesse parecer bom demais para a vida humana, foi o que encontrei.
  Com igual paixão busquei o conhecimento. Desejei compreender os corações dos homens. Desejei saber por que as estrelas brilham. E tentei apreender a força pitagórica pela qual o número se mantém acima do fluxo. Um pouco disso,não muito, encontrei.
   Amor e conhecimento, até onde foram possíveis, conduziram-me aos caminhos do paraíso. Mas a compaixão sempre me trouxe de volta à Terra. Ecos de gritos de dor reverberam em meu coração. Crianças famintas, vítimas torturadas por opressores, velhos desprotegidos – odiosa carga para seus filhos – e o mundo inteiro de solidão, pobreza e dor transformaram em arremedo o que a vida humana poderia ser. Anseio ardentemente aliviar o mal, mas não posso, e também sofro.
  Isso foi a minha vida. Achei-a digna de ser vivida e vivê-la-ia de novo com a maior alegria se a
oportunidade me fosse oferecida.
(RUSSEL, Bertrand, Revista Mensal de Cultura,
Enciclopédia Bloch, n. 53, set.1971, p.83)

O texto é constituído de cinco parágrafos que se encadeiam de forma coerente, a partir das pala-
vras-chave  vida e paixões do primeiro parágrafo: palavras-chave
• 1º parágrafo – vida / paixões
• 2º parágrafo - amor
• 3º parágrafo -  conhecimento
• 4º parágrafo -  compaixão
• 5º parágrafo – vida

As palavras-chave  vida  e  paixões  prolongam-se em: amor, conhecimento  e  compaixão. Cada parágrafo irá ater-se a cada uma dessas paixões. Leia o texto abaixo para responder às questões 9 e 10.
   É universalmente aceito o fato de que sai mais cara a reparação das perdas por acidentes de trabalho que o investimento em sua prevenção. Mas, então, por que eles ocorrem com tanta freqüência?
  Falta, evidentemente, fiscalização. Constatar tal fato exige apenas o trabalho de observar obras de engenharia civil, ao longo de qualquer trajeto por ônibus ou por carro na cidade. E quem poderia suprir as deficiências da fiscalização oficial – os sindicatos patronais ou de empregados – não o faz; se não for por um conformismo cruel, a tomar por fatalidade o que é perfeitamente possível de prevenir, terá sido por nosso baixo nível de organização e escasso interesse pela filiação a entidades de classe, ou por desvio dessas de seus interesses primordiais.
  Falta também a educação básica, prévia a qualquer treinamento: com a baixíssima escolaridade do trabalhador brasileiro, não há compreensão suficiente da necessidade e benefício dos equipamentos de segurança, assim como da mais simples mensagem ou de um manual de instruções.
  E há, enfim, o fenômeno recente da terceirização, que pode estar funcionando às avessas, ao propiciar o surgimento e a multiplicação de empresas fantasmas de serviços, que contratam a primeira mão-de-obra disponível, em vez de selecionar e de oferecer mão-de-obra especializada.
(O Estado de S.Paulo – 22 de fevereiro de 1998 –
adaptado)

09. Assinale a opção que apresenta as palavras-chave do texto.
a) aceitação universal – constatação – benefício – escolaridade.
b) investimento em prevenção – deficiências – entidades – equipamentos.
c) falta de fiscalização – organização – benefício – mão-de-obra.
d) prevenção de acidentes – fiscalização – educação – terceirização.
e) crescimento – conformismo – treinamento – empresas.

10.  Assinale a opção INCORRETA em relação aos elementos do texto.
a) O pronome “eles” (l.4) refere-se a “acidentes de trabalho” (l.2 e 3).
b) A expressão “tal fato” (l.5-6) retoma a idéia antecedente de “falta de fiscalização” (l.5).
c) Para compreender corretamente a expressão “não o faz” (l.10 e 11), é necessário retomar a idéia de
“suprir as deficiências da fiscalização oficial” (l.9).
d) A palavra “primordiais” vincula-se à idéia de “básicos, principais”. (l.17)
e) “dessas” refere-se a “deficiências da fiscalização oficial” (l.9).

2. IDÉIAS-CHAVE
Se houver dificuldade para chegar à síntese do texto só pelas palavras-chave, deve-se buscar a idéia-chave, que deve refletir o assunto principal de cada parágrafo, de forma sintetizada.
• A partir da síntese de cada parágrafo, chega-se à idéia central do texto.

Observe o texto:
  Existem duas formas de operação marginal: a que toma a classificação genérica de economia informal, correspondente a mais de 50% do Produto Interno Bruto (PIB), e a representada pelos trabalhadores admitidos sem carteira assinada. Ambas são portadoras de efeitos econômicos e sociais catastróficos.
  A atividade econômica exercida ao largo dos registros oficiais frustra a arrecadação de receitas tributárias nunca inferiores a R$ 50 bilhões ao ano. A perda de receita fiscal de tal porte torna precários os programas governamentais para atendimento à demanda por saúde, educação, habitação, assistência previdenciária e segurança pública.
  Quanto aos trabalhadores sem anotação em carteira, formam um colossal conjunto de excluídos. Estão à margem dos benefícios sociais garantidos pelos direitos de cidadania, entre os quais vale citar o acesso à aposentadoria, ao seguro-desemprego e às indenizações reparadoras pela despedida sem justa causa. De outro lado, não recolhem a contribuição previdenciária, mas exercem fortes pressões sobre os serviços públicos de assistência médico-hospitalar.
   A reforma tributária poderá converter a expressões toleráveis a economia informal. A redução fiscal incidente sobre as micro e pequenas empresas provocará, com certeza, a regularização de grande parte das unidades produtivas em ação clandestina. E a adoção de uma política consistente para permitir o aumento do emprego e da renda trará de volta ao mercado formal os milhões de empregados sem carteira assinada. É preciso entender que o esforço em favor da inserção da economia no sistema mundial não pode pagar tributo ao desemprego e à marginalização social de milhões de pessoas.
(Correio Braziliense – 13.7.97)

1º parágrafo:
palavras-chave:  economia informal e trabalhadores admitidos sem carteira assinada o último período do primeiro parágrafo apresenta uma informação que vai nortear todo o texto: “Ambas são portadoras de efeitos econômicos e sociais catastróficos.”
Idéia-chave: Economia informal e trabalhadores admitidos sem carteira assinada trazem prejuízos econômicos e sociais.

2° parágrafo:
palavra-chave:  economia informal efeitos econômicos - perda de receitas tributárias efeitos sociais  -  precariedade dos programas sociais do governo
Idéia-chave: A perda de receitas tributárias causada pela economia informal prejudica os programas sociais do governo.

3° parágrafo:
palavra-chave:  trabalhadores admitidos sem carteira assinada efeitos econômicos -  não recolhem contribuição previdenciária efeitos sociais –  não têm garantia de direitos sociais
Idéia-chave:  Trabalhadores admitidos sem carteira assinada causam prejuízos econômicos por não recolherem contribuição previdenciária e sofrem os efeitos sociais, por não terem seus direitos assegurados.

4º parágrafo:
há uma proposta de solução para cada um dos problemas apresentados no texto: para a economia informal:  reforma tributária – redução fiscal para micro e pequenas empresas para os trabalhadores sem carteira assinada: política consistente para aumento do emprego e da renda
Idéia-chave: A reforma tributária poderá minimizar os efeitos da economia informal e uma política consistente para aumento do emprego e da renda pode provocar a formalização de contratos legais para milhões de empregados.
Idéia-central do texto: A economia informal tem efeitos econômicos e sociais prejudiciais ao indivíduo e ao sistema, mas ações políticas, como a reforma tributária, poderão estimular a regularização de empresas, beneficiado, também, os trabalhadores.

3. COERÊNCIA
Coerência é perfeita relação de sentido entre as diversas palavras e/ou partes do texto. Haverá coerência se for mantido um elo conceitual entre os diversos segmentos do texto.

4. COESÃO
Quando lemos com atenção um texto bem construído, percebemos que existe uma ligação entre os diversos segmentos que o constituem. Cada frase enunciada deve manter um vínculo com a anterior ou anteriores para não perder o fio do pensamento. Cada enunciado do texto deve estabelecer relações estreitas com os outros a fim de tornar sólida sua estrutura. A essa conexão interna entre os vários enunciados presentes no texto dá- se o nome de coesão. Diz-se, pois, que um texto tem coesão quando seus vários enunciados estão organicamente articulados entre si, quando há concatenação entre eles.

11. Numere o conjunto de sentenças de acordo com o primeiro, de modo que cada par forme uma seqüência coesa e lógica. Identifique, em seguida, a letra da seqüência numérica correta  (Baseado em
Délio Maranhão).

(1) Cumpre, inicialmente, distinguir a higiene do trabalho da segurança do trabalho.
(2) Na evolução por que passou a teoria do risco profissional, abandonou-se o trabalho profissional
como ponto de referência para colocar-se, em seu lugar, a atividade empresarial.
(3) Há que se fazer a distinção entre acidentes do trabalho e doença do trabalho.
(4) O Direito do Trabalho reconhece a importância da função da mulher no lar.
(5) Motivos de ordem biológica, moral, social e econômica encontram-se na base da regulamenta-
ção legal do trabalho do menor.

(   ) A culminação desse processo evolutivo encontra-se no conceito de risco social e na idéia correlata
de responsabilidade social.
(   ) Daí as restrições da jornada normal e ao trabalho noturno.
(   ) A necessidade de trabalhar não deve prejudicar o normal desenvolvimento de seu organismo.
(   ) Enquanto esta é inerente a determinados ramos de atividade, os primeiros são aqueles que ocorrem pelo exercício do trabalho, provocando lesão corporal.
(   ) Constitui aquela o conjunto de princípios e regras destinados a preservar a saúde do trabalhador.

A seqüência numérica correta é:
a) 1, 3, 4, 5, 2.
b) 3, 2, 1, 5, 4.
c) 2, 5, 3, 1, 4.
d) 5, 1, 4, 3, 2.
e) 2, 4, 5, 3, 1.

12. As propostas abaixo dão seguimento coerente e lógico ao trecho citado, EXCETO uma delas. Aponte-a:
“Provavelmente devido à proximidade com os perigos e a morte, os marinheiros dos séculos XV e XVI eram muito religiosos. Praticavam um tipo de religião popular em que os conhecimentos teológicos eram mínimos e as superstições muitas.”(Janaína Amado, com cortes e adaptações)

a) Entre essas, figuravam o medo de zarpar numa sexta-feira e o de olhar fixamente para o mar à
meia-noite.
b) Cristóvão Colombo, talvez o mais religioso entre todos os navegantes, costumava antepor a cada coisa que faria os dizeres: “Em nome da Santíssima Trindade farei isto”.
c) Apesar disso, os instrumentos náuticos representaram progressos para a navegação oceânica, facilitando a tarefa de pilotos e aumentando a segurança e confiabilidade das rotas e viagens.
d) Nos navios, que não raro transportavam padres, promoviam-se rezas coletivas várias vezes ao dia e, nos fins de semana, serviços religiosos especiais.
e) Constituíam expressão de religiosidade dos marinheiros constantes promessas aos santos, individuais ou coletivas.

Leia o texto para solucionar as questões 13 e 14.
   Cientistas de diversos países decidiram abraçar, em 1990, um projeto ambicioso: identificar todo o código genético contido nas células humanas (cerca de três bilhões de caracteres). O objetivo principal de tal iniciativa é compreender melhor o funcionamento da vida, e, conseqüentemente, a forma mais eficaz de curar as doenças que nos ameaçam. Como é esse código que define como somos, desde a cor dos cabelos até o tamanho dos pés, o trabalho com amostras genéticas colhidas em várias partes do mundo está ajudando também a entender as diferenças entre as etnias humanas. Chamado de Projeto Genoma Humano, desde o seu início ele não parou de produzir novidades científicas. A mais importante delas é a confirmação de que o homem surgiu realmente na África e se espalhou pelo resto do planeta. A pesquisa contribuiu também para derrubar velhas teorias sobre a superioridade racial e está provando que o racismo não tem nenhuma base científica. É mais uma construção social e cultural. O que percebemos como diferenças raciais são apenas adaptações biológicas às condições geográficas. Originalmente o ser humano é um só.
(ISTO É – 15.1.97)

13. Assinale o item em que não há correspondência entre os dois elementos.
a) “tal iniciativa” (l.5) refere-se a “projeto ambicioso”.
b) “ele” (l.14) refere-se a “Projeto Genoma Humano”.
c) “delas” (l.15) refere-se a “novidades científicas”.
d) “A pesquisa” (l.18) refere-se a “Projeto Genoma Humano”.
e) “É mais” (l.21) refere-se a “Pesquisa”.

14. Marque o item que NÃO está de acordo com as idéias do texto.
a) O Projeto Genoma Humano tem como objetivo primordial reconhecer as diferenças entre as várias
raças do mundo.
b) O ser humano tem uma estrutura única independente de etnia e as diferenças raciais provêm da necessidade de adaptação às condições geográficas.
c) O código genético determina as características de cada ser humano, e conhecer  esse código levará os cientistas a controlarem doenças.
d) As amostras para a pesquisa do Projeto Genoma Humano estão sendo colhidas em diversas partes do mundo.
e) O racismo não tem fundamento científico; é um fenômeno que se forma apoiado em estruturas sociais e culturais.

15. Indique a ordem em que as questões devem se organizar no texto, de modo a preservar-lhe a coesão e coerência (Baseado no texto de José Onofre).
(  ) O País não é um velho senhor desencantado com a vida que trata de acomodar-se.
(  ) O Brasil tem memória curta.
(  ) É mais como um desses milhões de jovens mal nascidos cujo único dote é um ego dominante e predador, que o impele para a frente e para cima, impedindo que a miséria onde nasceu e cresceu lhe sirva de freio.
(  ) “Não lembro”, responde, “faz muito tempo”.
(  ) Lembra o personagem de Humphrey Bogart em Casablanca, quando lhe perguntaram o que fizera na noite anterior.
(  ) Mas esta memória curta, de que políticos e jornalistas reclamam tanto, não é, como no caso de Bogart, uma tentativa de esquecer os lances mais penosos de seu passado, um conjunto de desilusões e perdas que leva ao cinismo e à indiferença.
a) 1, 2, 6, 5, 4, 3.
b) 2, 5, 4, 6, 3, 1.
c) 2, 6, 1, 3, 5, 4.
d) 1, 5, 4, 6, 3, 2.
e) 2, 5, 4, 1, 6, 3.




Um comentário:

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